Obs. Parte 1 - Próximo artigo darei continuidade falando do humanismo normativo
Existe uma forma de ideologização, um tanto perversa, quase impossível de ser combatida e muito bem financiada que impõe a sociedade padrões com objetivos de moralizar ou mudar o comportamento social. Neste novo contexto atual, onde empresas se dedicam a transformar a sociedade, seus principais agentes são; grandes conglomerados econômicos, detentores de poder econômico; mídias jornalísticas, detentora de formação da opinião pública e o judiciário, detentor das leis. Nesta união é visível um único propósito, obrigar a sociedade a seguir um pensamento progressista a rigor das leis.
“Eis uma máquina de modelagem social, no qual o indivíduo vai sendo domesticado.”
O conceito da diversidade é uma ideia muito linda, porém não passa de utopia, assim como qualquer outra doutrina dentro do socialismo, é impossível de ser alcançada. Então, da forma que está sendo empregada, não passa de uma estratégia de marketing populista empresarial, ainda que, existam empresas que seguem a cartilha com boa fé.
“Uma equipe diversa não significa uma equipe de resultados.”
Participei de várias equipes e em muitas delas eu era o único integrante #negro. Em alguns casos, minha presença quebrou certo padrões, porém, não foi pela busca da diversidade que isto foi possível e sim pela competência, é este o fator que precisa ser preponderante.
“Não busque uma equipe #diversa, busque uma equipe eficiente, de resultados e no momento de formação da equipe, não leve em conta a diversidade, porém, olhe para o profissional, a pessoa, e sem preconceitos, analise se o candidato agrega, contrate, independente da classificação #social”
Uma empresa diversa não significa uma empresa onde tem pessoas que respeitam o indivíduo.
Trabalhei em uma grande instituição onde, na minha área, eu era a única pessoa negra, novamente, não fui contratado por ser negro, mas pela competência. A questão novamente é na forma em que o processo de contratação ocorre, quando você força a atender um requisito de diversidade, você não trata do problema original, que é o preconceito. Já vi muitas empresas que empregam o termo diversidades no formulário de contratação tem a opção de você informar se é branco ou negro, informações sem importância alguma para uma avaliação profissional. Já vi recrutadores negros dando preferência em contratar profissionais negros... Porém, na contratação, a cor importa?, o gênero importa? a religião importa? ao menos se o recrutador não for preconceituoso, a única coisa que importa é a competência.
Diversidade nas empresas não levam a lugar nenhum, mas a cultura de respeito sim.
Uma vez entrei com mais dois chefes, também negros, no elevador, uma quarta pessoa, em tom de humor, soltou, negros, mas de 3 reunidos, é quadrilha. Dei aquela risadinha assim sem graça neh, mas ali estava uma empresa “diversa’, então questiono; diversidade quebra paradigmas? Não, apenas cria estereótipos de empresas que não fomentam a cultura do respeito. Hipoteticamente, uma empresa que, em todo seu processo seletivo, apenas contrataram negros, ou brancos, ou todos judeus e/ ou todos muçulmanos etc. E Se , nesse contexto, o processo seletivo, qual foi livre de preconceito, produzir um time homogêneo, porém eficiente e com resultado não há o que se questionar, não é a diversidade que deve existir, é o preconceito que deve ser extinto, pois, o emprego da ideologia da diversidade leva à segregação.
Diversidade nas empresas, como forma de tornar o lugar melhor para se trabalhar, não produz resultado, apenas segregação.
Imaginem, começarmos a criar cotas para tudo? Vamos dividir, dividir... um dia estaremos tão divididos que criaremos cotas para quem não estar em grupo nenhum. Este é o efeito prático. A diversidade no ambiente de trabalho não deve ser meta para as empresas, o respeito sim, se quisermos proporcionar um ambiente de trabalho bom, o clima de respeito deve ser preponderante, porém, com cultura da diversidade, nunca alcançaremos este objetivo. Assim como qualquer ideologia proveniente do socialismo, a diversidade segrega mais que agrega, cria ambientes de grupos com mini-grupos.